Manejo para trabalhar
Histórias Bíblicas
Equipe Projeto Mardoqueu
Como ter um bom manejo ao
contar histórias?
Professor, você faz a
diferença!!!
A história é uma
ferramenta de ensino. Na verdade, você professor, se torna esta ferramenta ao
narrar a história. Você faz a diferença mesmo. Mas diferença que precisamos causar
na vida dos nossos alunos deve ser uma vida transformada, que primeiro iniciou
em nossa vida, passamos para eles e eles enfim passam para outros.
Um professor que quer
ensinar de maneira efetiva deve estar consciente da sua posição como professor,
sua responsabilidade, da sua influência. Jesus é um perfeito exemplo disto. É interessante
notar que Jesus a Si mesmo Se chamava Mestre dizendo: "Vós me chamais
Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o Sou". (Jo 13:13)
Ninguém já influenciou
tanto no discurso dos acontecimentos da história do mundo através de mudanças
operadoras na vida dos indivíduos como fez Jesus Ele influenciou através das
suas afirmativas, através da suas atitudes e através da sua vida.
Ao preparar sua aula, o
professor precisa avaliar o método a ser usado, oportunizar a participação dos
alunos, explorar o espaço físico que tem para narrar
VOCÊ PODE CONTAR HISTÓRIAS
COM MUITA CRIATIVIDADE
Diz-se que “a coisa mais
fácil do mundo é contar uma história e a mais difícil é ser um bom narrador de
histórias”. Entretanto, você pode contar histórias, se quiser. Vontade é uma
das qualidades essenciais ao narrador, pois evidencia que ele possui outras,
tais como: sensibilidade e entusiasmo por uma boa história; amor pelo indivíduo
ou grupo a quem deseja transmiti-la. Se você quiser, poderá tornar-se hábil
narrador de histórias. Terá, apenas, de pagar o preço, isto é, estudar,
praticar e se esforçar para ser.
O QUE É UMA HISTÓRIA?
O que caracteriza uma
história é uma série de eventos que levam a um fim imediato. São eventos que se
completam e que fazem da história uma experiência que começou, se desenvolveu,
chegou ao auge e terminou. Os elementos essenciais a uma boa história são:
1. Começo – As perguntas “quem”, ”quando”, “onde”, devem ser feitas no
início, despertando o interesse do ouvinte.
2. Enredo – É a sucessão de episódios ou eventos que constituem a
história; os conflitos que surgem e a ação dos personagens. Deve ser claro, possuir
seqüência lógica, não se perder em pormenores inúteis e desenvolver-se de modo
que os fatos aumentem de intensidade até atingirem o ponto culminante.
3. Clímax ou ponto culminante – É a conclusão lógica de tudo o que
veio antes. É neste momento que é apresentado a resposta da pergunta do começo
da história. Não precisa ser necessariamente uma surpresa, porém não deve estar
muito à vista desde o começo. A história sem ponto culminante é uma história
fraca, de pouco interesse para o ouvinte.
4. Conclusão – Será simples e satisfatória, de modo que o ouvinte
sinta que a história terminou.
O bom narrador não comete
o erro de prolongar a história depois de atingir o ponto culminante e nem
menciona a moral. A moral deve ser implícita, e compete ao ouvinte descobri-la
e assimilá-la de acordo com a sua necessidade.
ESTUDANDO A HISTÓRIA
1. Leia a história em voz
alta, do começo ao fim (Leitura audível é processo mais seguro na escolha de
uma história do que leitura silenciosa).
2. Fixe na mente a
seqüência lógica dos eventos. O que aconteceu primeiro, depois e depois.
3. Nunca decore a
história. A memorização é perigosa, porque a memória pode falhar e você ficará
em situação difícil. Conte a história em voz alta e você mesma, usando suas
próprias palavras. Leia outra vez, do começo ao fim. Conte-a outra vez. Evite
burilar parágrafo por parágrafo, porque a tentação de decorar será mais
intensa. Tenha certeza de que tem fixo na mente os nomes dos e a seqüência
lógica dos acontecimentos. Querendo, pode decorar uma boa frase para
introdução, o ponto culminante e a conclusão.
4. Viva a história ao
contá-la. Ensaie algumas vezes diante do espelho, porém, não sempre. Sua atenção
deve fixar-se na história e não em si. Se os personagens se tornarem reais para
você, tornar-se-ão para os ouvintes também.
5. Em casos de extrema
necessidade, faça um esboço para consultar na hora, usando apenas os pontos
principais da história.
6. Conte histórias. A
experiência é também uma grande mestra. Comece com um grupinho ou só um
ouvinte. À medida que adquirir experiência enfrentará auditórios maiores.
CONTANDO A HISTÓRIA
1. Há necessidade de muita
oração, tanto na escolha como no preparo e na apresentação da história.
2. Você precisa ter
verdadeiro amor pelos ouvintes e um desejo ardente de revelar-lhes alguma coisa
que você sabe.
3. A apresentação da
história é a chave do sucesso. A mensagem do evangelho nunca deve ser apresentada
descuidadamente. A voz é o instrumento principal. É preciso treiná-la, pois, a voz
humana é algo maravilhoso que pode ser desenvolvida, ao ponto de produzir
muitos efeitos. Use palavras e termos que o auditório conhece.
4. Aguarde silêncio antes
de começar.
5. Procure olhar bem nos
olhos dos ouvintes e não por cima de suas cabeças. Se você desviar o olhar para
outras coisas, eles farão o mesmo.
6. Use apenas gestos que
lhe forem naturais. Nada de afetação.
7. Seja simples e sóbria.
Jóias e roupas espalhafatosas desviam a atenção dos ouvintes.
8. Conte a história com
vagar. As crianças precisam de tempo para reagir, por isso, dê-lhes tempo.
Entretanto, não conte a história de maneira a convidar interrupções e
perguntas. Se surgirem, e às vezes surgirão, ignore-as, quando possível.
9. Se esqueceu uma parte,
vá adiante. Não volte atrás, dizendo: “Ah! Esqueci de dizer...” Se a parte
esquecida for importante para a história, tente inseri-la sem voltar para trás.
O remédio para prevenir o esquecimento é estudar bem a história.
10. Dê colorido à história
com palavras expressivas e apele aos cinco sentidos dos ouvintes.
11. Permite que a história
atinja o fim, sem que você acrescente a moral.
12. Conte a história com
encanto e prazer.
13. Esqueça-se de si e
viva a história.
A arte de contar histórias
é tão velha quanto a vida, mas é uma arte que pode ser aprendida.
Até tornar-se perito,
inicie contando histórias a pequenos grupos. Poucos são os desafios ao contar
histórias a pequenos grupos.
O TAMANHO DA HISTÓRIA
O tamanho da história é
muito importante e depende de vários fatores:
1. O tempo disponível para
contar a história.
2. O tipo de história.
3. A idade do grupo de
ouvintes:
2 a 3 anos: 3 min.
3 e 4 anos: 5 min.
5 e 6 anos: 3 min.
7 e 8 anos: 6 a 8 min.
9 a 11 anos: 10 min.
adolescentes e adultos: 15
min. até 30 min.
A Voz
Volume local – Fale para
ser ouvido facilmente. Jogue a voz por cima do teto.
Fale com clareza,
articulando bem as palavras.
Use inflexões na voz.
Aprenda a usar a voz como
um instrumento. A voz é o instrumento mais versátil de todos os instrumentos.
Saber o que você quer
dizer. Pensar no que você vai dizer.
Expressar o que você
sentir. Evitar cacoetes como né, não é, então, bem, aí.
MÉTODOS PARA UMA
COMUNICAÇÃO EFICAZ
1. Uma Pausa
Antes da troca de idéias.
Antes ou depois de uma
palavra difícil ou estranha.
Antes ou depois de um
personagem falar.
Antes de apresentar um
novo assunto.
2. A Velocidade
Lenta (Frases importantes,
poéticas e imaginativas. Uma parte triste)
Rápida (Frases de ação.
Uma parte alegre.)
A conversa deve ter a
velocidade do personagem.
3. Inflexão ou
Tonalidade da voz
Tom básico para a
história.
Inflexão decrescente para
alguma coisa triste.
Palavras que tem
importante significado no enredo devem ser pronunciados de forma marcante.
4. Altura
Iniciar a história com o
tom de “Era uma vez”.
Chegando ao clímax,
deve-se falar mais devagar, mais alto e mais agudo.
Terminar em tom baixo e
definitivo.
Bibliografia: Livro
CONTANDO HISTÓRIAS
Autor: Cowsert, Hilda Bean
Editora: UFMBB
E também Livro do II Fórum
Nacional da Menibrac
Extraído de www.mena.hd1.com.br
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