1. Com que exatidão retratam a história bíblica? Um vídeo ao qual
assisti recentemente mostrava os israelitas cavando um túnel sob os muros de
Jericó, para ajudá-los a conquistar a cidade. Esse vídeo tenderia a confundir a
criança quanto aos fatos bíblicos? Muito possivelmente. Hoje em dia, professoras
da Escola Sabatina às vezes ouvem as crianças protestando que a história da
Bíblia “não é desse jeito” e então descrevem o que viram em algum vídeo. Confundir
os fatos tende a solapar a fé na Bíblia.
2. Que papel Deus parece desempenhar nos assuntos da Terra? Alguns dos
vídeos a que assisti recentemente minimizam a Deus. As crianças modernas
imaginárias introduzidas na história parecem controlar o desfecho, na verdade. Creio
que essa estratégia tem o efeito sutil, mas donoso para a fé, de apequenar o
papel de Deus no Universo. Como adultos, podemos facilmente deixar essa
fantasia de lado, mas as crianças acreditam na mensagem do vídeo. Pergunte a si
mesma: determinado vídeo tende a criar confiança maior na maneira como Deus
conduz as questões do Universo? Ou traz a ideia implícita de que os seres
humanos são os que realmente estão no controle? A resposta é vital para ensinar
crianças a confiar em Deus.
3. Quão verossímeis são os papéis da Bíblia e dos personagens modernos?
Quando personagens infantis controlam o destino das nações, como alguns vídeos
bíblicos retratam, estamos ensinando às crianças uma visão irreal da vida. Mais
uma vez, o impacto da história bíblica sofre. As biografias bíblicas são as narrativas
mais fiéis à vida real que existem. Deus, evidentemente, pretendia que
aprendêssemos com as experiências da vida real.
Quando a fantasia assume o
papel principal, pode levar a criança a pensar que a história bíblica é “só
mais um desenho animado”. Obviamente, queremos que nossos filhos aprendam que a
Bíblia é a Palavra de Deus e nos conta fielmente o que aconteceu no passado. Não
é um desenho animado. A confiança em Deus quanto ao futuro repousa grandemente
em saber que Sua Palavra
HABENICHT, Donna. Como
ajudar seu filho a amar Jesus, Tatuí, CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, 2011,
primeira edição, páginas 86 e 87
Nenhum comentário:
Postar um comentário