É possível que sua auto-estima esteja meio caída, mas nunca é tarde para mudar a situação. Dois psicólogos franceses (Christophe André e François Lelord) elaboraram uma lista de nove atitudes práticas que, com certeza, vão ajudar. Para que tudo dê certo, eles recomendam que, antes de mais nada, três posturas sejam incorporadas às atitudes pessoais:
Transformar os lamentos em decisões;
Escolher objetivos que possam ser alcançados;
Dar um passo de cada vez.
Apoiado nestas três estratégias, ai então é necessário investir nestas novas atitudes:
1. Conheça a si mesmo
É o ponto de partida. Não se trata de mergulhar na introspecção, e sim de tomar consciência das suas capacidades e dos seus limites. Defina claramente aquilo que agrada e desagrada em você mesmo.
2. Aceite-se
As pessoas que têm um valor próprio equilibrado, sabem que têm defeitos, como todo mundo. A diferença está na maneira de encara-los. Não sinta vergonha de suas falhas e limitações.
3. Seja honesto com você mesmo
Abra sempre o jogo, ao menos com você mesmo. Diga claramente “Eu quero muito alcançar tal objetivo”. Ou então: “Que pena, não consegui o que queria.”
4. Entre em ação
A ginástica da auto-estima é a ação. Em vez de ficar explorando as frustrações, faça aquilo que você precisa – e quer – fazer. A decisão de mudança deve se traduzir em atos concretos. Qualquer atitude prática que você tome, ainda que pequena, é melhor do que uma intenção que vira fumaça.
5. Enfrente a crítica interior
Sabe aquela “voz” dentro da cabeça que fica achando defeito em tudo o que você faz? Já que não dá para despacha-la com uma passagem só de ida para a Chechênia, é melhor enfrenta-la sem rodeios. Avalie seu desempenho em qualquer atividade. O importante é se proteger do crítico implacável que mora dentro de você. Não se esqueça: o perfeccionismo é sinal de baixa auto-estima.
6. Aceite a idéia do fracasso
Para alcançar qualquer objetivo, é necessário assumir o risco do fracasso. Errar não é vergonha. Uma dificuldade pode ter um lado positivo, se você aproveita-la como uma fonte de aprendizado e não como uma prova de sua incapacidade. Todos fracassam algumas vezes.
7. Afirme-se
Auto-afirmação é a sua capacidade de expressar suas opiniões, seus desejos e seus sentimentos, sem deixar de respeitar as opiniões, os desejos e os sentimentos do outro. Não tema expor suas opiniões. As pessoas não vão virar suas inimigas por causa disso, a não ser que tenham problemas de auto-estima também.
8. Manifeste empatia
Ouça o que as pessoas tem a dizer, mesmo que você pense de modo diferente. Só assim é possível falar, naturalmente, frases como: “Entendo o que você quer dizer, mas tenho outra opinião.” As pessoas nos ouvem melhor se nós também somos capazes de levar em conta o que elas nos dizem.
9. Procure apoio
Não tenha vergonha de pedir ajuda – a sensação de que você pode contar com as pessoas ao seu redor é vital para a auto-estima. Diversifique e amplie suas relações. Muitas vezes a ajuda vem de pessoas que não são tão próximas assim. Cristo faz uma tremenda diferença quando é convidado para ser seu Amigo.
O melhor e mais seguro método para eliminar o complexo de inferioridade, é a fórmula contida nas palavras bíblicas: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31). É um método simples e que não deve ser subestimado. Através dele a estrutura do pensamento é alterada. Se você está consciente da presença de Deus a seu lado, para que complexo de inferioridade? Lembre-se sempre das palavras de Cristo: “Eis que Eu estou convosco.”
PARTICIPAÇÃO:
• Você conhece uma pessoa que “deu a volta por cima” e conseguiu melhorar sua auto-estima? O que essa pessoa fez?
• Qual a influência de uma vida de comunhão na auto-estima?
• Qual a importância, também, da freqüência à igreja?
• Se você pudesse dar apenas dois conselhos a uma pessoa que quer melhorar sua auto-estima, quais seriam eles?
Extraído de http://www.ja.org.br/temasespeciais
Nenhum comentário:
Postar um comentário